Os seis maiores bancos – Caixa Geral de Depósitos, BCP, Santander Totta, Novobanco, BPI e Banco Montepio – registaram, no conjunto, lucros de 1,25 mil milhões de euros no primeiro trimestre, em linha com o lucros que as mesmas instituições tiveram em março do ano passado. Isto significa que a queda das taxas de juro pelo BCE já se está a fazer sentir na receita dos bancos. Ainda assim a subida do volume de crédito travou a queda dos lucros.
O primeiro trimestre dos bancos teve em comum a subida da carteira de crédito ajudada pela subida do crédito à habitação que beneficiou do impulso dado pela garantia do Estado ao crédito jovem. É caso para dizer que o Estado “ajudou” a que a banca não tivesse uma queda dos lucros em 2025. Tal como revelou o Relatório de Estabilidade Financeira de maio, no primeiro trimestre de 2025, o crédito com garantia representou 9% do número e 13% do montante total dos novos contratos de crédito à habitação.
A CGD foi a último dos grandes bancos a apresentar contas e revelou lucros de 393 milhões de euros no primeiro trimestre, menos dois milhões que no mesmo período do ano anterior (-0,5%), devido à queda da margem financeira de 11%. A rentabilidade mantém-se no entanto elevada em 24%. No que toca ao crédito, a CGD reportou que a nova produção cresceu 61%. O segmento “jovem” impulsionou este crescimento.
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