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Porto de Sines reforça conexões ferroviárias para impulsionar competitividade no hinterland ibérico

Durante o Portugal Railway Summit, Pedro do Ó Ramos, presidente do Porto de Sines, salientou as expectativas face à futura entrada em operação do troço Évora-Elvas, prevista para o início de 2026, que facilitará a penetração de Sines no hinterland, reduzindo distâncias e tempos de trânsito e permitindo a operação de composições maiores.
23 Maio 2025, 19h58

O Porto de Sines participou no Portugal Railway Summit, realizado nos dias 21 e 22 de maio, com o objetivo de discutir o futuro do setor ferroviário nacional e os desenvolvimentos essenciais para a coesão entre Portugal e a Europa.

Durante o evento, Pedro do Ó Ramos, o agora presidente da APS – Administração dos Portos de Sines e Algarve, destacou as expectativas do Porto de Sines face à futura entrada em operação do troço Évora-Elvas, prevista para o início de 2026, que facilitará a penetração de Sines no hinterland, reduzindo distâncias e tempos de trânsito e permitindo a operação de composições maiores.

O Porto de Sines tem investido na modernização das acessibilidades ferroviárias, com um plano que já contabiliza 9,4 milhões de euros. Além disso, a Administração do Porto de Sines (APS) está a desenvolver projetos para novas acessibilidades ferroviárias ao terminal de contentores existente e ao futuro Terminal Vasco da Gama, num investimento total previsto de 15 milhões de euros, inserido num plano global de 32 milhões de euros até 2030.

Apesar das melhorias que prometem aumentar o tráfego com o hinterland ibérico, Pedro do Ó Ramos sublinhou que a eficácia do corredor Sines-Madrid depende também de intervenções do lado espanhol, em particular no troço entre Talayuela e Madrid, cuja conclusão está prevista para 2033.

O Porto de Sines tem se afirmado como uma plataforma ferroviária importante, movimentando 70 comboios semanais com ligações diretas a plataformas intermodais em Portugal e Espanha. O Plano Estratégico do porto, para o horizonte 2020-2030, visa duplicar a quota de mercado no hinterland ibérico, estabelecendo um objetivo de 8%.

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