[weglot_switcher]

Síria saúda levantamento formal das sanções impostas pelos Estados Unidos

O governo sírio saudou o levantamento formal das sanções impostas pelos Estados Unidos ao país, que atravessa uma grave crise económica após 13 anos de guerra civil.
Umit Bektas/Reuters
24 Maio 2025, 10h56

“A República Árabe da Síria congratula-se com a decisão do governo norte-americano de levantar as sanções que foram impostas à Síria e ao seu povo durante muitos anos”, referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio. “Trata-se de um passo positivo, na direção certa, para reduzir o sofrimento nos planos económico e humanitário”, acrescentou o governante.

Na sexta-feira, o Departamento do Tesouro norte-americano levantou formalmente as sanções à Síria, como anunciado pelo presidente Donald Trump durante a sua visita à Arábia Saudita na semana passada, em que referiu querer “dar uma oportunidade de grandeza” às novas autoridades de Damasco.

“O Departamento do Tesouro e o Departamento de Estado estão a implementar autorizações para encorajar novos investimentos na Síria”, disse o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em comunicado.

Paralelamente, o Departamento de Estado emitiu também uma isenção a uma lei de 2020 que prevê sanções severas contra qualquer entidade ou empresa que cooperasse com o regime de Bashar al-Assad, derrubado em dezembro por uma coligação de forças islâmicas.

As medidas “fazem parte de um esforço mais amplo do Governo dos Estados Unidos para remover todas as sanções impostas à Síria por abusos cometidos pelo regime de Assad”, disse o Tesouro.

O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou a 13 de maio o levantamento das sanções ao país para apoiar o governo sírio chefiado pelo antigo líder jihadista Ahmad al-Charaa, cujo movimento Hayat Tahrir al Sham (HTS) liderou a ofensiva que no final do ano passado depôs o antigo Presidente sírio Bashar al-Assad.

A Síria está sujeita a sanções internacionais desde 1979. Estas foram reforçadas depois de Bashar al-Assad ter reprimido protesto pró-democracia em 2011, desencadeando a guerra.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.