As autoridades da Coreia do Sul manifestaram este sábado preocupação com a criação pela China de uma zona de exclusão marítima numa área do mar Amarelo onde as zonas económicas exclusivas dos dois países se encontram. “O estabelecimento pela China de uma zona de exclusão marítima dentro da PMZ, que restringe excessivamente a liberdade de navegação, levanta preocupações”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul.
A PMZ é a sigla em inglês da Zona de Medidas Provisórias, uma área marítima disputada pelos dois países, criada formalmente por Seul e Pequim em 2001 para permitir a pesca na zona. O Ministério dos Negócios Estrangeiros declarou que está a trabalhar em “estreita coordenação” com o Ministério da Defesa e outras agências estatais para determinar “se as ações da China são consistentes com o direito marítimo internacional”.
Num comunicado divulgado pela agência de notícias pública sul-coreana Yonhap, Seul insistiu que continuará a “responder ativamente”, para garantir que “os seus direitos e interesses legítimos não são violados”.
As declarações surgem após relatos dos meios de comunicação social, no início da semana, de que o Governo chinês tinha declarado uma zona de exclusão marítima em águas disputadas do Mar Amarelo, após a instalação unilateral de estruturas de aço no lado ocidental da PMZ.
No final de abril, as autoridades da Coreia do Sul tinham manifestado “grave preocupação” com a presença destas estruturas e reafirmaram os “legítimos interesses marítimos” de Seul, argumentando que “não devem ser violados” em nenhuma circunstância.
Seul apelou então à retiradas das estruturas para águas não disputadas, ao mesmo tempo que alertou que não descartaria “tomar medidas adicionais em resposta” a estas ações.
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