Foi aprovada esta quarta-feira, em assembleia-geral de acionistas do Novobanco, a revisão dos estatutos da instituição de forma a garantir o cumprimento das regras decorrentes da admissão à negociação das ações na Euronext.
O Estado, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, e o Fundo de Resolução abstiveram-se, estando a isso obrigados pelos compromissos assinados com Bruxelas.
A alteração de estatutos fez pequenas mudanças no modelo de governo do Novobanco. Por exemplo, o banco deixou de ter uma comissão de acompanhamento, prevista aquando do acordo de venda à Lone Star.
O modelo de governo monista mantém-se. As mudanças aprovadas hoje em assembleia-geral são fundamentais para a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) em preparação. O prospeto do IPO já está para autorização na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Depois de aprovado, o Novobanco tem um prazo de 12 meses para lançar o IPO. Tal como tem sido noticiado, a Lone Star, que tem 75% do banco, tem estado a negociar em simultâneo a venda direita do banco com vários interessados.
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