Universidade de Évora estabelece parceria com INA e lança formação em governação pública

A Universidade de Évora (UÉvora) anuncia o lançamento do Curso de Formação em Governação Pública, Capacitação Institucional e Políticas Públicas, destinado a capacitar quadros técnicos e dirigentes com ferramentas inovadoras para enfrentar os desafios na governação pública.

Com 120 horas distribuídas por 27 módulos em formato híbrido, o curso abrange temas como governação pública, capacitação institucional, políticas públicas e aplicabilidade prática.

“Queremos oferecer uma formação performativa, completa e flexível, que permita aos participantes cocriar soluções e aproximar os cidadãos da vida pública”, afirmou Paulo Neto, docente do Departamento de Economia da UÉvora e coordenador da Unidade de Monitorização de Políticas Públicas (UMPP) na apresentação do curso durante a conferência “Investigação em Políticas Públicas: Conhecimento para Melhor Governar”, esta quarta-feira, 4 de junho.

“Este curso nasce da necessidade de dotar os quadros técnicos e dirigentes de ferramentas adequadas a ambientes cada vez mais voláteis e exigentes”, explicou Paulo Neto, coordenador do curso.

Na ocasião, foi assinado o protocolo de Liderança Executiva na Administração Pública (LEAP-AP) entre a UÉvora e o Instituto Nacional de Adminstração (INA). A cerimónia contou com a presença de Hermínia Vasconcelos Vilar, Reitora da UÉvora, e Luísa Neto, presidente do conselho diretivo do INA, reforçando a ligação entre academia e administração pública.

Hermínia Vasconcelos Vilar disse que a parceria demonstra a vontade de partilhar e refletir sobre as práticas de governação, enquanto Luísa Neto reforçou a importância desta aliança entre Administração Pública e Academia, reconhecendo a “necessidade de mobilizar o conhecimento para a Administração Pública e vice-versa. Existem dados na administração que precisam de ser tratados e que podem constituir a base para resolver problemas reais”, referiu, sublinhando a importância de políticas públicas centradas no cidadão. “São essas políticas que reconstroem a confiança na decisão pública. A quem servem os nossos pensamentos e reflexões? Ao cidadão. Esse deve ser o nosso foco”, realçou.