Um estudo da Bruegel – um think tank que, a partir de Bruxelas, se debruça sobre temas económicos – confirma o que já se previa: a Europa perder para a concorrência norte-americana e chinesa quando o assunto é inovação tecnológica. “A concorrência nas tecnologias críticas está a atrair cada vez mais atenção não só devido aos seus fundamentos para outros tipos de inovação, mas também pela sua importância na competição tecnológica entre os Estados Unidos e a China.
Para melhor compreender quais os países e empresas que estão a liderar nessas tecnologias, utilizámos a metodologia de identificação das chamadas para identificar novidades radicais (novas patentes) em IA, semicondutores e computação quântica”, refere a analista responsável pelo estudo, Alicia García-Herrero.
Feitas as contas, os números apontam para o domínio da IA pelos Estados Unidos, pelo menos em termos de novas patentes, seguido pela China e com a União Europeia numa longínqua terceira posição. “No entanto, a China parece ter criado mais patentes inovadoras no sector dos semicondutores do que os Estados Unidos, embora as empresas dos EUA dominem os setores de maior valor acrescentado”, como o desenho de chips. Já no que diz respeito à tecnologia quântica, “os EUA lideram claramente a fronteira da inovação, ainda mais que na IA. A China e a União seguem-nos e, ao contrário da IA, a UE está a par da China em termos de patentes”.
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