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Entrega de setores estratégicos a privados resultou na degradação dos serviços, considera CDU

O partido pede que se faça uma reversão das privatizações efetuadas nesses sectores estratégicos e se passe a gestão para o setor público.
12 Abril 2019, 16h05

A CDU condenou a entrega de setores estratégicos a privados, uma decisão que levou à degradação de serviços e mesmo ao aumento de preços. O partido pede que se faça uma reversão desse negócios para retomar o controlo público.

“Não foi preciso muito tempo para que os trabalhadores, mas também as populações sentissem na pele, as consequências de tal acto”, disse Ricardo Lume, candidato da Madeira ao Parlamento Europeu, utilizando como exemplo os CTT.

“Para os trabalhadores foi a extinção de postos de trabalho, o aumento da precariedade laboral, a desregulação dos horários de trabalho, a opção de contratação de empresas de prestação de serviços em vez de contratar trabalhadores para desempenharem necessidades permanentes e essenciais ao funcionamento da empresa”, acrescentou Ricardo Lume, sobre a entrega de setores estratégicos a privados.

Ricardo Lume refere ainda que quem utiliza os esses serviços tem sido confrontado com a sua “degradação da qualidade dos serviços e o aumento dos preços”, e nos CTT com “o encerramento de estações e a redução do horário de funcionamento”.

A CDU diz que os responsáveis pela entrega destes sectores estratégicos foi a União Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI por via do “pacto de agressão” ao Povo e ao País, acrescentando que “se a Troika estrangeira foi a mandante”, já “a Troika nacional (PS, PSD e CDS) foi a executora” de tal acto que penalizou os interesses dos trabalhadores e do povo.

O partido pede a reversão das privatização de empresas como os CTT de modo a assegurar “o controlo público, e garantir a estabilidade laboral e a qualidade dos serviços”.

“O controlo público dos sectores estratégicos é fundamental para o desenvolvimento do País e da Região”, reforçou.

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