A bolsa de Lisboa recua 0,87% para 7.480,02 pontos a meio da sessão desta terça-feira, penalizada sobretudo pelos títulos da Mota-Engil (3,63%; 3,930 euros) e do BCP (2,41%; 0,6812 euros).
Na energia, a EDP Renováveis cai 1,79% para 9,61 euros e a EDP perde 0,25% para 3,633 euros. No lotes das cotadas em queda estão igualmente a Jerónimo Martins (-1,21%), a Altri (-0,20%), a Sonae (-1,18%), a NOS (-0,66%) e a Ibersol (-0,63%).
A evitar perdas maiores no índice de referência nacional estão a Galp Energia (+0,73%; 15,90 euros), a REN (+0,66%; 3,030 euros) e a The Navigator (+0,12%; 3,300 euros).
“Em solo luso, a Ibersol está a destacar dividendo e o BCP transaciona pela última sessão com direito ao mesmo, estando neste momento a ser arrastado pelo ambiente negativo da Banca, enquanto a Galp acompanha os ventos favoráveis do setor Energético, que era o único em alta”, analisa o Millennium Investment Banking na nota diária de mercados.
Passando ao panorama europeu, o sentimento é negativo. O alemão DAX perde 0,85%, o francês CAC recua 0,70% e o espanhol IBEX desvaloriza 1,27%.
“As bolsas europeias regressam às quedas, com as tensões entre o Irão e Israel a marcarem a atualidade. Notas de última hora dão conta que Donald Trump terá deixado um alerta para evacuação de Teerão e abandonado uma importante reunião no Canadá com os líderes do G-7, para voltar a Washington o mais cedo possível para tratar de assuntos importantes, que podem estar relacionados com o Médio Oriente”, acrescenta-se no mesmo boletim assinado por Ramiro Loureiro.
“No plano macroeconómico de realçar a indicação do Zew Survey de que a confiança e as expetativas do investidor, medidas pelo inquérito a 350 profissionais de mercado, melhoraram em junho na Alemanha e na Zona Euro”.
O barril de brent avança 1,99% para 74,69 dólares e o de crude ganha 1,86% para 71,56 dólares.
“Os preços do petróleo voltam a escalar. Empresas de energias renováveis estão a sentir pressão, depois dos republicanos do Senado dos EUA terem divulgado um projeto lei que acabaria com os créditos fiscais para energia eólica e solar mais cedo do que para outras fontes, e faria apenas mudanças modestas na maioria dos outros incentivos”.
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