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“Luís Montenegro é um mau primeiro-ministro”, afirma André Ventura

Durante a sua intervenção na Assembleia da República, o líder do Chega sublinhou que o país tem uma nova oposição, garantindo que o partido levará “a sério o trabalho de liderar esta oposição, e nunca será uma oposição de moleta, mas um partido capaz de lhe dizer a verdade e onde governa mal”.
André Ventura
O presidente do Chega, André Ventura, momentos antes de usar da palavra durante o debate temático proposto pelo Governo, sobre o Plano Nacional de Implementação do Pacto Europeu para as Migrações e Asilo, na Assembleia da República, em Lisboa, 16 de janeiro de 2025. JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
18 Junho 2025, 11h47

André Ventura, líder do Chega, afirmou que Luís Montenegro é um “mau primeiro-ministro”. No último dia de debate sobre o programa de Governo o Chega refere que este é o ” primeiro-ministro que nos traz hoje uma proposta de governação diferente do que estamos habituados, trouxe-nos mais powerpoints, com medidas que não se realizarão” e que “joga com os mesmo titulares”.

Durante a sua intervenção na Assembleia da República, o líder do Chega sublinhou que o país tem uma nova oposição, garantindo que o partido levará “a sério o trabalho de liderar esta oposição, e nunca será uma oposição de moleta, mas um partido capaz de lhe dizer a verdade e onde governa mal”.

“Este é o dia de mostrar que este governo não é bom, mas que há alternativa a este governo. O país precisa de construção e de capacidade de dizer não, sendo oposição”, declarou.

O líder partidário recordou ainda que este é o Governo que tem “recorde de nomeações políticas no aparelho do Estado no último ano”.

André Ventura sublinhou que “o país está a mudar, e esta nova força e energia não tem medo de dizer só porque é de uma minoria que é criminoso”.

“É preciso saber se o que vai fazer (o primeiro-ministro) vai ser mesmo de mudar este estado de coisas. O IMI aumentou 10%, a carga fiscal de 2024 bateu recorde de 35,6% do PIB, é aí que está o nosso dinheiro. Se o primeiro-ministro está disposto a mudar isso ou não, é uma coisa que não sabemos, mas para já há coisas que não nos aumentam a confiança”, refere.

Para finalizar, o líder do Chega lança duas medidas para “nos comprometermos já”, “dar uma pensão digna para todos os antigos combatentes deste país, garantir que amanhã começamos um grande plano para pôr a trabalhar todos aqueles que recebem subsídios indevidos neste país”.

“O país tem um novo líder da oposição, a partir de agora será assim, trabalhar, trabalhar, trabalhar”, conclui.

O programa do Governo deverá ser aprovado esta quarta-feira na Assembleia da República, apesar de contar com uma moção de rejeição apresentada pelo PCP, mas que conta com os votos contra do Chega e do PS.

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