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PSI fecha em alta em contraciclo com tombo da Europa ajudado pelas subidas da Galp e EDPR

Os índices das bolsas europeias fecharam com fortes quedas numa sessão marcada pela possibilidade de os EUA entrarem em guerra com o Irão, agravando o conflito desencadeado por Israel contra a República Islâmica.
Trading screen financial data in red. Selective focus. Focus is appx central.
19 Junho 2025, 17h31

O PSI fechou a sessão deste feriado de Corpo de Cristo a somar 0,005% para 7.392,67 pontos. Foi pouco, mas superou as congéneres europeias. A bolsa de Lisboa esteve entre ganhos e perdas ligeiras na sessão, tendo fechado com nove das 15 cotadas em terreno negativo e seis no verde, a energia destacou-se pela positiva.
A Galp acompanhou a subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais e fechou a valorizar +1,75% para 16,00 euros, com os preços do petróleo a dispararem e a negociarem acima da marca dos 75 dólares devido ao agravamento da guerra no Irão.
A EDP Renováveis, por sua vez, avançou +1,26% para 9,68 euros, e a EDP ganhou +1,02% para os 3,647 euros.
A maior queda coube à Mota-Engil que perdeu -4,48% fechando nos 3,622 euros. O BCP também teve uma queda significativa ao recuar -1,63% para os 0,6388 euros,na  véspera de pagar dividendos, e já com as ações a negociarem sem direito ao dividendo.
No setor da papel e pasta de papel – fortemente influenciado pela evolução do dólar -, a Navigator subiu 0,55% para 3,302 euros e a Altri subiu 0,41% para 4,87 euros no dia seguinte à reunião de política monetária da Reserva Federal dos EUA, na qual o banco central mostrou cautela em relação a cortes de juros.

Já a Semapa desceu 0,49% para 16,10 euros. NOS, REN, Sonae, Ibersol, CTT e Jerónimo Martins fecharam em terreno negativo

Os índices das bolsas europeias fecharam com fortes quedas numa sessão marcada pela possibilidade de os EUA entrarem em guerra com o Irão, agravando o conflito desencadeado por Israel contra a República Islâmica.

O principal objectivo de Telavive é destruir o programa nuclear de Teerão, algo que não pode ser alcançado sem a participação de Washington, mas Trump não esclareceu ontem se vai atacar o regime xiita.

No entanto, o presidente dos EUA teceu duras críticas a Powell depois de a Fed ter decidido manter as taxas de juro na faixa atual de 4,25% a 4,5%, elevando as projeções de inflação e piorando as estimativas de crescimento.

Neste contexto, e sem a referência de Wall Street devido a um feriado nos EUA, os índices europeus tombaram. O Stoxx 600 cedeu 0,83% e o EuroStoxx 50 perdeu 1,33% para 5.197 pontos.

Londres perdeu 0,58% fechando o FTSE nos 8.791,8 pontos.

O CAC 40 caiu 1,34% para 7.553,4 pontos e o DAX recuou 1,12% para 23.057,4 pontos. O FTSE MIB perdeu 1,12% para 38.942,2 pontos e o Ibex 35 espelhou as quedas generalizadas das bolsas europeias, caindo 1,28% para 13.744,9 pontos.

O AEX holandês fechou a cair 0,85% e a Grécia idem caiu 1,25%.

O euro cai 0,17% para 1,1460 dólares.

O petróleo segue a sua escalada com o Brent a subir 2,29% para 78,46 dólares o barril e o crude WTI nos Estados Unidos a disparar 2,6% para 77,09 dólares o barril.

No mercado de dívida soberana a Alemanha tem as yields a 10 anos a subirem 2,42 pontos base para 2,52%. Portugal, por sua vez vê os juros subirem 4,29 pontos base agravando a yield para 3,05%. A dívida de Itália dispara com os juros a subirem 7,54 pontos base para 3,52% e Espanha vê os juros a 1o anos agravarem 4,97 pontos base para 3,18%.

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