As empresas energéticas cotadas nos mercados financeiros estão a sofrer quebras superiores a 3%, esta terça-feira, na sequência do anúncio do cessar-fogo entre Israel e Irão, ocorrido na passada segunda-feira. As exceções são a ExxonMobil e a Chevron. Em queda está também o preço do petróleo.
Entre as maiores petrolíferas mundiais, a ExxonMobil está a cair 1,5%, em pré-mercado, enquanto que a Chevron desvaloriza 0,9%, também em pré-mercado. Contudo, na sessão bolsista de segunda-feira estas empresas caíram 2,5% e 1,8%.
A Shell desvaloriza 3,3% enquanto que a Total Energies quebra 3,5%, esta terça-feira. No vermelho está também a British Petroleum (BP) que cai 4,4%.
A Saudi Aramco está a descer 1,2%. Em Portugal, a Galp Energia desce 3,8%. A Repsol e a Eni desvalorizam 3,1% e 3,3%.
O petróleo está atualmente em quebra com o brent a descer 2,71% para os 68,61 dólares e o crude desvaloriza 2,58% para os 66,74 dólares.
O confronto entre Israel e o Irão começou a 13 de junho, com o ataque de Israel ao Irão, que visou, entre outras coisas, instalações nucleares iranianas. No passado fim-de-semana os Estados Unidos entraram na guerra, do lado israelita. O Irão acabou por retaliar o ataque norte-americano ao visar bases militares norte-americanas no Qatar. A entrada norte-americana nesta guerra levou a que o petróleo, e as empresas energéticas, valorizassem na passada segunda-feira, nos mercados financeiros. A retaliação iraniana levanta o temor de que o petróleo possa atingir os 150 dólares.
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