Prosseguindo uma tradição iniciada há 16 anos, o Opart e o Millennium BCP apresentam mais uma edição do Millennium Festival ao Largo.
O BCP tem-se consolidado e renovado ininterruptamente, sempre na condição de patrocinador principal do Millennium Festival ao Largo. Com a edição de 2025, conclui-se o atual ciclo contratual, pelo que ambos acordam e anunciam a extensão da parceria para o ano de 2026, renovando assim o trabalho conjunto em prol da fruição da cultura, da música e da dança por parte do público, assim pela afirmação da centralidade destas expressões artísticas na vida da cidade.
“O Millennium BCP renova assim o desígnio partilhado de alargar a oferta de programação nas áreas da música erudita e da dança junto dos públicos”, refere o comunicado.
Entre 4 e 28 de julho convocam-se, em exclusivo, os agrupamentos artísticos do Opart: o Coro do Teatro Nacional de São Carlos, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, os bailarinos e bailarinas da Companhia Nacional de Bailado e os jovens do já icónico programa dos Estúdios Victor Córdon– Território.
“Com a fachada do Teatro Nacional de São Carlos como cenário e o Largo de São Carlos como palco, esta 17ª edição do Festival realiza-se num contexto excecional e histórico de obras emblemáticas de conservação, restauro e modernização no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência que já decorrem no interior do edifício desde fevereiro”, revela o BCP.
Em comunicado é revelado que “na música, a poesia camoniana estará presente em obras de Fernando Lopes-Graça e Luís de Freitas Branco, que integram os programas inaugurais do Festival, nos dias 4 e 5 de julho respetivamente”.
No primeiro dia, o Coro masculino e uma formação orquestral de sopros e metais interpretam um excerto de Sete predicações de ‘Os Lusíadas’, em que dos dez cantos da epopeia, o compositor extrai passagens nas quais o poeta medita sobre os males do mundo.
No dia seguinte, o Coro feminino interpreta Madrigais Camonianos, uma evocação das conhecidas obras de Freitas Branco.
A ópera terá, em 2025, uma presença mais relevante, desde logo através da apresentação de Aida, de Giuseppe Verdi, e de Thaïs, de Jules Massenet, ambas em versão de concerto. Dois grandes títulos líricos, com árias e coros muito populares, e elencos internacionais de grande qualidade, nas noites de 15 e 16, e 26 e 28 de julho, respetivamente.
Entre ambos os títulos, será trazido ao Festival ao Largo um programa de Grandes Coros de Ópera, que tem sido apresentado em vários locais do país e que fará da noite de 18 de julho uma grande festa da ópera, com holofotes centrados no nosso Coro e Orquestra.
No dia 19, dando continuidade à novidade introduzida no ano passado, o Largo transforma-se numa grande sala de cinema com a projeção de La bohème, mais uma grande ópera, na encenação de Emilio Sagi que a RTP gravou em São Carlos em 2022.
A Companhia Nacional de Bailado (CNB) apresenta nos dias 10, 11 e 12 de julho, às 22h, um programa duplo que “ilustra o desafio e a vivacidade que a dança nos pode oferecer”.
Quatro Cantos num Soneto é uma nova criação de Fernando Duarte, em conjunto com as bailarinas Ana Lacerda, Inês Amaral, Isabel Galriça e Paulina Santos, inspirada na obra de Luís de Camões.
“Quatro cantos num soneto parte do universo dialogante da performance, poesia e música, com textos de Luís de Camões e música de John Dowland, Diego Pisador e música ibérica do século XVI”, refere a Opart. Esta é uma nova peça em formato de co-criação com bailarinas da CNB, sob coordenação artística de Fernando Duarte, onde serão acompanhadas por música, vozes e palavras que modelam os seus próprios gestos e corporificam a memória e a contemporaneidade de Camões.
A esta estreia junta-se Stravinsky Violin Concerto, de George Balanchine, obra que entrou para o repertório da CNB em fevereiro deste ano. Criada sobre a partitura musical de Igor Stravinski, Stravinsky Violin Concerto teve a sua estreia absoluta em 1972, pelo New York City Ballet. Este bailado abstrato presta homenagem à tradição do ballet russo, codificada num estilo neoclássico, muito próprio de Balanchine.
Esta edição contará ainda com um filme realizado por Alexia Fernandes, vencedora do prémio Território | Estúdios Victor Córdon na categoria de Melhor Realizador Português do InShadow — Lisbon ScreenDance Festival 2024.
A programação é assinada pela Comissão Artística do Teatro Nacional de São Carlos (João Paulo Santos – coordenação –, Antonio Pirolli e Giampaolo Vessela), Fernando Duarte (Diretor Artístico da Companhia Nacional de Bailado) e por Rui Lopes Graça (Diretor dos Estúdios Victor Córdon).
“O Millennium Festival ao Largo mantém intacto o objetivo de proporcionar espetáculos acessíveis e gratuitos à população, no cumprimento da missão que tem guiado o Festival desde a sua primeira edição. Dando seguimento às novidades de 2024, para além dos espetáculos, mantemos a projeção de ópera e a realização de ateliers para famílias, neste caso, dedicados à exploração da dança”, refere o comunicado.
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