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Guerra burocrática? “Quando a lei conduz a resultados absurdos, é porque está mal interpretada”, afirma Castro Almeida

Ministro da Economia e da Coesão Territorial volta a reafirmar a luta do Governo no combate à burocracia e lança um apelo para que todos os serviços públicos tenham uma posição de cooperação com o investimento.
O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida (C), acompanhado pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro (D e pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim (E), intervém na sessão plenária de apresentação do Programa do XXV Governo Constitucional, na Assembleia da República, em Lisboa, 17 de junho de 2025. MIGUEL A. LOPES/LUSA
27 Junho 2025, 13h45

Manuel Castro Almeida diz que a guerra do Governo à burocracia não vai parar e assume que a grande dificuldade nesta luta está na interpretação das leis.

“Para mim quando a interpretação de uma lei conduz a resultados absurdos, é porque a lei está mal interpretada, porque nenhum legislador quer resultados absurdos”, afirmou à margem da inauguração oficial do polo logístico da Mercadona, em Almeirim esta sexta-feira.

O ministro da Economia e da Coesão Territorial considera que é preciso transmitir uma mensagem para toda a Administração Pública, de que quando a melhor interpretação da lei não estiver alinhada com o interesse público não é legítima.

“Claro que não podemos dizer aos técnicos da administração pública para violarem as leis. Nenhum governante vai pedir a um dirigente ou um técnico da administração pública que viole a lei”, sublinhou.

O ministro da Economia e da Coesão Territorial voltou a reafirmar a luta do Governo no combate à burocracia e lançou um apelo para que todos os serviços públicos tenham uma posição de cooperação com o investimento.

“O Governo está seriamente empenhado nisso e a minha esperança é que as empresas possam sentir a diferença daqui a algum tempo”, salientou.

Como tal, Castro Almeida assumiu que o Estado tem que responder adequadamente com critérios que sejam compreensíveis para as pessoas, que defendam o interesse público e que as pessoas possam compreender qual é o interesse público que está a ser definido em cada momento.

“Mas não tenham dúvidas que isto é mais fácil de dizer do que fazer”, alertou o ministro da Economia e da Coesão Territorial.

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