José Luís Carneiro, antigo autarca e governante, vai ser eleito secretário-geral do Partido Socialista este sábado, numas eleições diretas em que é candidato único, e numa altura “difícil” para o partido, ultrapassado pelo Chega em número de deputados.
O ex-ministro da Administração Interna de António Costa terá pela frente uma tarefa “pesada” depois da hecatombe eleitoral de 18 de maio, que levou o líder de então, Pedro Nuno Santos, a demitir-se. O maior desafio que Carneiro terá em mãos encerra uma série de outros: “Por um lado, conciliar o diálogo com o Governo e, por outro lado, a liderança efetiva da oposição”, , analisa Manuel Alegre, histórico socialista e presidente honorário do PS, em conversa com o Jornal Económico. (JE). “Aparentemente é uma contradição difícil de conjugar, mas é aquilo que neste momento é possível”, acrescenta, frisando que o país não pode “viver a vida toda em instabilidade e em eleições”.
Manuel Alegre reconhece que a tarefa de dialogar com o Governo e, simultaneamente, fiscalizar a sua ação fazendo oposição, é complicada, mas recorda que “é assim que acontece em muitos países da Europa”. “Temos de nos habituar a isso, a democracia é conflito mas é também consenso”, atira.
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