Paxlegal assessorou operador que irá explorar o Colombo’s Resort em Porto Santo

O Colombo’s Resort, no Porto Santo deverá reabrir já em julho, segundo avançou a RTP Madeira, depois de a Caixa Geral de Depósitos (CGD), proprietária do imóvel, ter chegado acordo com um fundo internacional, que irá assumir a gestão da unidade hoteleira com uma opção de compra incluída no contrato.

Não se sabe o nome do fundo, mas hoje a Paxlegal anuncia que prestou assessoria juridica ao grupo internacional que, a partir de julho, irá assumir a gestão do Colombo’s Resort, no Porto Santo, uma unidade hoteleira de luxo anteriormente gerida pelo Pestana Hotel Group (entre 2013 e 2023), sob a designação Pestana Colombos.

“A operação, que contou com a intervenção de António Patrício (Sócio) e Bruno Sampaio (Associado Sénior), ficou concluída após acordo com a proprietária do imóvel – a Caixa Geral de Depósitos”, lê-se no comunicado.

A RTP Madeira tinha noticiado que o grupo em causa opera marcas hoteleiras de topo, como a Marriott, Sheraton e Ritz-Carlton, embora não tenha sido ainda divulgado sob que marca o resort será relançado. A unidade foi anteriormente gerida pelo Pestana Hotel Group, entre 2013 e 2023, sob a designação Pestana Colombos, tendo o contrato terminado entretanto.

Segundo António Patrício, Sócio da Paxlegal responsável pela assessoria prestada ao grupo internacional, diz que “acreditamos que, a partir de agora, estão reunidas todas as condições para que a Madeira – nomeadamente a ilha do Porto Santo – passe a contar, já a partir do próximo mês de julho, com um empreendimento turístico que, pelas suas características, certamente irá atrair um número muito significativo de turistas, à Região”.

O Colombo’s Resort, na ilha do Porto Santo, foi originalmente promovido pelo Grupo Empresarial Siram SGPS, através da sua subsidiária Sociedade Imobiliária e Turística do Campo de Baixo (SITCB). Lançado em 2005, o projeto previa a construção de um resort de luxo com um investimento estimado de 120 milhões de euros.

No entanto, as obras foram interrompidas em 2009, na sequência de dificuldades financeiras enfrentadas pelo grupo
promotor.

Três anos depois, em 2012, a ECS Capital, sociedade gestora de fundos de capital de risco, assumiu a gestão do empreendimento e avançou com a retoma das obras, através de um investimento inicial de 10 milhões de euros.