Com o fim da suspensão de 90 dias das tarifas norte-americanas aos bens oriundos da Europa, a dia 9, a aproximar-se, a incerteza reina sobre o futuro das relações comerciais entre os dois blocos atlânticos, mas uma coisa parece certa: não haverá acordos sem barreiras à entrada – até porque há um desequilíbrio orçamental cada vez maior para financiar nos EUA. À Europa, o economista laureado com o Nobel de 2008, Paul Krugman, aconselha a não buscar compromissos com Trump, que rasga tratados e leis sem problema, e a usar a sua força na guerra comercial.
Em carta aberta publicada no seu espaço na plataforma Substack, onde agora escreve regularmente, Krugman aconselha a UE e Bruxelas a não tentar agradar demasiado a Trump, classificando as políticas europeias para com os EUA como “bastante favoráveis”. Como tal, o economista recomenda não dar ao presidente “qualquer vitória simbólica e insignificante que só o irá tornar mais audaz”.
“Vocês são mais fortes do que acham. Ajam como tal”, resume o texto, argumentando que “em tudo, exceto na tecnologia mais avançada, não dependem mais dos EUA do que os EUA de vocês”.
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