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Estudo diz que 31% dos portugueses mudaram planos de férias por condições meteorológicas

Segundo a eDreams, entre os que mudaram os planos, 15% conseguiram fazê-lo sem custos adicionais devido a políticas de reserva flexíveis, enquanto 11% tiveram que pagar para fazer a alteração de viagem. Além disso, 5% não puderam alterar os planos devido a condições inflexíveis da reserva.
8 Julho 2025, 16h35

Neste início de verão, a eDreams, a agência de viagens online da Europa, divulgou um estudo que mostra que os portugueses estão cada vez mais conscientes do impacto das condições climáticas nas suas viagens.

Embora 69% dos viajantes não tenham sido afetados por eventos climáticos extremos, 31% já se viram obrigados a alterar os seus planos de férias por causa de condições meteorológicas adversas.

Entre os que mudaram os planos, 15% conseguiram fazê-lo sem custos adicionais devido a políticas de reserva flexíveis, enquanto 11% tiveram que pagar para mudar a viagem. Além disso, 5% não puderam alterar os planos devido a condições inflexíveis da reserva. Este cenário destaca a importância da flexibilidade nas reservas.

Os jovens são os mais sensíveis ao impacto do clima: 50% dos inquiridos entre 18 e 24 anos relataram ter alterado ou desejado alterar planos de viagem devido ao clima, em comparação com apenas 9% dos maiores de 65 anos.

A nova realidade está a influenciar o planejamento das férias, com 29% dos portugueses a admitirem que agora planeiam as viagens mais cuidadosamente com base nas previsões meteorológicas, mesmo que isso signifique evitar épocas altas. Além disso, 26% dos viajantes preferem viajar em “épocas intermédias” para escapar ao calor extremo, e 17% dão mais importância a seguros de viagem e políticas de cancelamento flexíveis.

Quando questionados sobre a possibilidade de condições climáticas extremas no destino, 75% dos portugueses estariam dispostos a mudar os planos. Desses, 40% aceitariam pagar para reagendar, 35% só fariam alterações se fossem gratuitas, e apenas 8% manteriam os planos, independentemente das previsões.

A crescente preocupação com temperaturas extremas tem impulsionado a procura por destinos mais amenos. Dados da eDreams mostram um aumento na procura por cidades europeias frescas, como Rouen (+163%), Oviedo (+49%), Bilbao (+30%) e Nantes (+27%). Este fenômeno, conhecido como “coolcations”, reflete a tendência dos portugueses em procurar destinos com temperaturas mais agradáveis, além dos já habituais locais de praia tradicionais como Barcelona, Funchal, Palma de Maiorca e Ibiza.

 

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