A Food and Drug Admnistration (FDA) aceita uma aprovação mais rápida de medicação consoante o preço desses produtos medicamentos, ou seja quanto mais baratos mais rápido seriam aprovados em território norte-americano, admitiu o responsável pela organização, Marty Makary, à CNBC.
A entidade governamental, salienta a CNBC, já tinha dito que tornaria “uma prioridade nacional” criar vouchers que no fundo estariam focados em reduzir o prazo do processo que permite a autorização para a venda de um medicamentos nos Estados Unidos. A ambição, diz o canal televisivo, é que o processo para que um medicamento seja autorizado para venda nos Estados Unidos demore entre um a dois meses para as empresas que suportarem os “interesses nacionais” norte-americanos.
“Estamos a incluir o custo dos medicamentos como uma prioridade nacional”, disse Marty Makary ao canal televisivo.
Na entrevista à CNBC, Marty Makary salientou que Donald Trump está a ser “muito inflexível” no que diz respeito à sua pretensão de reduzir os preços dos medicamentos nos Estados Unidos, e que o governante “não gosta” que os norte-americanos estejam “a ser enganados” com medicamentos que são “duas, cinco, dez vezes mais caros” nos Estados Unidos face a outros territórios.
Refira-se que o presidente dos Estados Unidos ameaçou a indústria farmacêutica com uma tarifa de 200%, caso as empresas não desviassem a sua produção para o território norte-americano. Nesse sentido a empresas teriam sensivelmente entre um ano a um ano e meio para deslocar as suas produções sob risco de enfrentarem tarifas na importação dos seus produtos para os Estados Unidos.
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