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Acionistas aprovam insolvência da Imobiliária Construtora Grão-Pará

“Aprovado, por unanimidade dos 15.246 votos emitidos, a Proposta do Conselho de Administração para apresentação à Insolvência da Sociedade”, refere a nota da CMVM, relativamente ao ponto único da Assembleia Geral extraordinária, realizada na quarta-feira, da Imobiliária Construtora Grão-Pará.
24 Julho 2025, 11h17

Os acionistas aprovaram em Assembleia Geral extraordinária realizada na quarta-feira a insolvência da Imobiliária Construtora Grão-Pará, de acordo com nota publicada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Aprovado, por unanimidade dos 15.246 votos emitidos, a Proposta do Conselho de Administração para apresentação à Insolvência da Sociedade”, refere a nota da CMVM, relativamente ao ponto único da Assembleia Geral extraordinária da empresa.

Na Assembleia Geral estiveram presentes, ou devidamente representados, quatro acionistas detentores de 1.524.606 ações, representativas de 77,14 % do capital social votante, a que correspondem 15.246 votos, assinala a Grão-Pará.

Nos últimos 15 anos, a construtora acumulou resultados negativos, com exceção de 2024, quando teve um lucro de 617.724,43 euros (617,7 mil euros). Contudo, este resultado positivo deveu-se à reversão da imparidade do saldo da associada Grão-Pará Agroman. De acordo com a mesma nota [publicada na convocação da Assembleia Geral para discussão da insolvência da empresa], a sociedade não tem há vários anos qualquer exploração ou atividade comercial, não gerando assim “quaisquer proventos”.

A empresa tem subsistido devido a empréstimos contraídos por Abel Pinheiro (administrador do grupo) e pelos seus familiares diretos, que ascendem a mais de 1,5 milhões de euros. Os vários membros do Conselho de Administração têm vindo a desempenhar funções de forma gratuita.

“A razão primordial para a empresa ter nestes últimos anos lutado denodadamente pela sua viabilidade e subsistência, prende-se com as ações judiciais que se encontram pendentes, nomeadamente nos casos em que os demandados são os Estado e outras entidades públicas”, precisou.

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