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Bolsas europeias em alta com PSI a recuar e BCP a cair mais de 1%

As principais praças europeias seguem globalmente em alta, impulsionadas pelos ganhos em Wall Street e nas bolsas asiáticas, em especial no setor Tecnológico.
Kai Pfaffenbach/Reuters
5 Setembro 2025, 12h19

A Bolsa de Lisboa contraria o otimismo europeu. A perspetiva de que os dados do emprego que vão ser publicados hoje pelos Estados Unidos deixem o caminho aberto para a Fed baixar os juros, está a animar as bolsas europeias, exceto  o PSI que cai -0,21%, arrastado pela queda de 1,6% do BCP. No lado oposto a Mota-Engil sobe +1,86%.

As principais praças europeias seguem globalmente em alta, impulsionadas pelos ganhos em Wall Street e nas bolsas asiáticas, em especial no setor Tecnológico.

O Stoxx 600 avança 0,26% e o EuroStoxx 50 0,15%. Tirando Portugal e a Grécia, todas as praças seguem em terreno positivo.

O FTSE 100 sobe 0,27%; o CAC 40 valoriza 0,08%; o DAX sobe 0,16%; o AEX cresce 0,34%; o FTSE MIB aprecia 0,17%; e o IBEX está a subir 0,07%.

” Os dados macroeconómicos revelados ontem à tarde nos EUA foram favoráveis aos mercados de ações, com o setor de serviços a mostrar robustez, sustentado pelo regresso à expansão nos novos pedidos, enquanto o setor privado arrefeceu no ritmo de criação de emprego, potenciando a desejada descida de inflação e movimentos de descida de juros”, referem os analistas da MTrader.

“Apesar da divulgação de que as encomendas às fábricas alemãs apresentaram uma queda homóloga bem mais forte que o esperado em julho, com um recuo imprevisto face a junho, o índice DAX acompanha o otimismo, que é contrariado pelo português PSI”, destacam os analistas.

Nas empresas o destaque vai para  a E.ON que vendeu a unidade de distribuição de gás checa.

Mais logo chegam indicações de criação de emprego para a economia americana como um todo.

“Para já destaque para as declarações de Donald Trump, de que imporia tarifas sobre as importações de semicondutores muito em breve, mas pouparia produtos de empresas como Apple, que se comprometeram a aumentar seus investimentos nos EUA”, destacam os analistas do BCP que acrescentam que no entanto, “há uma boa reação de cotadas ligadas à indústria de semicondutores, onde ASML e STMicro são catalisadas por upgrades”.

O mercado espera agora com ansiedade os dados oficiais do emprego que vão ser publicados antes da abertura da sessão em Wall Street e serão determinantes para o rumo dos ativos cotados no resto do dia e nas próximas sessões.

Dados macro, o destaque vai para a variação do PIB no 2º trimestre de 2025, que foi de 1,9% em Portugal e 1,5% na Zona Euro, em relação ao trimestre homólogo, e de 0,6% em Portugal e 0,1% na Zona Euro, em relação ao trimestre anterior.

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