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Maioria dos portugueses faz compras online e usa carteiras virtuais

Lojas de roupa, calçado e/ou acessórios, eBay, Fnac e Aliexpress são as preferências dos consumidores, de acordo com um inquérito da Mastercard e da Ipsos Apeme, divulgado esta segunda-feira.
6 Maio 2019, 16h55

A grande maioria dos portugueses (90%) realiza compras online e utiliza carteiras virtuais (80%), ainda que não o faça com muita frequência, segundo um inquérito da multinacional norte-americana Mastercard e da empresa de estudos de mercado Ipsos Apeme, divulgado esta segunda-feira. Este estudo sobre e-commerce, realizado em fevereiro, concluiu que só 30% dos inquiridos faz compras online, pelo menos, uma vez por mês. Também três em cada quatro portugueses referiram adquirir bens e serviços pela internet a cada dois a três meses.

Em termos de aquisições, destacam-se as reservas de viagens (81%). Contudo, ao nível das plataformas em si, os «e-consumidores» nacionais optam por comprar sobretudo em websites/aplicações de lojas de roupa, calçado e/ou acessórios (21%), eBay (20%), Fnac e Aliexpress (18%). Já as formas de pagamento preferidas são, por ordem: a referência bancária, o cartão virtual, (35%), o cartão de crédito (29%) e a transferência bancária (18%).

Para o diretor geral da Mastercard em Portugal, os números são um bom “mas ainda muito modesto” indicador, “sobretudo se tivermos em consideração o ritmo impressionante a que o comércio online está a crescer”. “Verificamos que há também um caminho a percorrer no domínio das soluções de checkout. Ou seja, soluções de pagamento mais simples, que tornem a experiência de compra online muito melhor”, sublinha Paulo Raposo.

De acordo com o último Relatório dos Sistemas de Pagamentos do Banco de Portugal, no ano passado, os portugueses fizeram cerca de 2.705 milhões de pagamentos eletrónicos e realizaram 46 milhões de operações de pagamentos para compras online, tendo gasto 2,6 mil milhões de euros com o e-commerce. Na ótica dos comerciantes, Paulo Raposo considera que este tipo de compras/vendas tem acabado por ser uma “tábua de salvação” para muitos modelos de negócio.

https://jornaleconomico.pt/noticias/comercio-eletronico-em-portugal-representa-quase-40-do-pib-405381

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