O Ministério das Finanças garante continuar empenhado no crescimento económico, assim como “a preservação da trajetória de equilíbrio das contas públicas”. Em comunicado divulgado esta terça-feira, após a publicação das projeções de primavera de Bruxelas, o Governo sublinha que as previsões da Comissão Europeia destacam ainda a manutenção do processo de consolidação das contas públicas.
“O Governo reafirma o seu compromisso com a promoção do crescimento económico e da melhoria das condições do mercado de trabalho, mediante a implementação do Programa Nacional de Reformas; bem como com a preservação da trajetória de equilíbrio das contas públicas, tal como definido no Programa de Estabilidade 2019-2023”, refere o Governo.
Nas previsões de primavera, o executivo comunitário estima um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,7% este ano, mantendo a anterior projeção. A estimativa fixa-se, contudo, acima da meta do Governo, que vê a economia nacional a crescer 1,9% este ano.
“Nestas previsões, a CE revê em alta o ritmo de convergência de Portugal face à zona euro e UE e antecipa a continuação da tendência de consolidação das contas públicas, com saldos orçamentais superiores aos da zona euro e da UE”, salienta o Ministério liderado por Mário Centeno.
As Finanças destacam ainda que Bruxelas mantém a previsão de crescimento para a economia portuguesa “num contexto de deterioração do cenário externo”. Em causa a revisão em baixa da estimativa da CE para a zona euro, prevendo agora uma expansão de 1,2%.
“A CE prevê que o crescimento económico em Portugal assente numa evolução robusta, quer do consumo privado, quer do investimento, que deverá permitir atenuar a diminuição do contributo da procura externa”, sublinha o Governo. Destaca ainda que Bruxelas salienta a diminuição da taxa de desemprego para 7% em 2018, o nível mais baixo dos últimos 16 anos e que revê em baixa a previsão para 2019 e 2020.
“As previsões da CE destacam ainda a manutenção do processo de consolidação das contas públicas, com uma previsão de melhoria do saldo orçamental e preservação da trajetória descendente do rácio da dívida pública sobre o PIB, suportada quer por excedentes primários, quer por um diferencial positivo entre o crescimento económico e a taxa de juro aplicável à dívida pública”, acrescenta.
Bruxelas continua a ver economia portuguesa a crescer 1,7% este ano
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