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UE/Cimeira: PM diz que usar bens russos é “bem pensado” mas pede que se evite “implicação futura”

“Eu creio que aquilo que se está a perspetivar é uma solução que foi bem pensada”, disse Luís Montenegro, à entrada para uma reunião informal do Conselho Europeu, em Copenhaga, capital da Dinamarca.
epa12112036 Prime Minister of Portugal, leader of the Democratic Alliance (AD) coalition, and President of the Social Democratic Party (PSD), Luis Montenegro, speaks to the press after casting his vote for the legislative elections at a polling station in Espinho, center of Portugal, 18 May 2025. Portugal holds early parliamentary elections on 18 May 2025, where over 10.8 million voters will choose from 20 political parties to fill the 230 seats in the Assembly of the Republic. EPA/ESTELA SILVA
1 Outubro 2025, 14h21

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, disse hoje que a proposta de utilizar os bens russos imobilizados para apoiar Ucrânia é uma “solução bem pensada”, advertindo que é necessário robustecê-la e impedir que haja uma “falha ou implicação futura”.

“Eu creio que aquilo que se está a perspetivar é uma solução que foi bem pensada”, disse Luís Montenegro, à entrada para uma reunião informal do Conselho Europeu, em Copenhaga, capital da Dinamarca.

O primeiro-ministro acrescentou que “agora o que importa é robustecer do ponto de vista jurídico” a proposta da Comissão Europeia, “para que não haja nenhuma falha ou implicação futura”.

Portugal quer ser “uma parte ativa” neste processo, reconheceu Luís Montenegro.

O primeiro-ministro argumentou que a solução tem o aval do Governo português porque garante que não será mobilizado “mais dinheiro”.

“Vamos aproveitar os ativos imobilizados para financiar a capacitação da Ucrânia”, completou.

O primeiro-ministro também pediu um trabalho conjunto dos Estados-membros da União Europeia (UE) para combater “uma guerra de desinformação e de penetração quase invisível no tecido social” de cada país, recordando que isso já aconteceu nas eleições presidenciais da Roménia.

“É uma realidade que temos […], precisamos todos de colaborar na proteção do nosso território e das nossas infraestruturas”, comentou.

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