O programa E-Lar esgotou o envelope financeiro de 30 milhões ao fim de seis dias e o Ministério do Ambiente e da Energia já pediu mais dinheiro para o voltar a ativar.
“Devido à elevada adesão ao programa E-lar que, em seis dias, teve cerca de 40 mil candidaturas, encontra-se esgotada a dotação prevista para este aviso, no total de 30 milhões de euros. “Por este motivo informamos que encerrou o período de submissão de candidaturas”, pode-se ler na plataforma do E-Lar.
O programa recebeu mais de 32 mil candidaturas em menos de uma semana, o que corresponde a 30 milhões de euros.
Agora, o Ministério do Ambiente e da Energia pediu ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e à Comissão Europeia para alocar fundos de outro pacote para o E-Lar.
“O meu pedido à Unidade de Missão e à Comissão Europeia foi para acrescentar mais financiamento a esta medida”, disse hoje Maria da Graça Carvalho.
“Temos 60 milhões no Bairros Mais Sustentáveis, será uma medida com maior dificuldade em ser executada”, adiantou.
O programa teve um arranque pouco auspicioso na passada terça-feira. O site veio abaixo ainda antes da hora de arranque, devido à elevada procura, com 350 mil pessoas na plataforma à espera do início.
O Ministério do Ambiente teve inclusive uma equipa informática a fazer direta de terça para quarta-feira para garantir que a plataforma passaria a funcionar sem problemas.
Na altura, a ministra também deixou reagiu às críticas da Deco Proteste: “Estão do lado errado da história. Não se importam com alterações climáticas, com o aumento que vem aí do preço do gás, dos países de onde estamos a importar gás e de quem nos queremos libertar”.
A Deco Proteste tinha alertado que os consumidores arriscam-se a pagar mais 360 euros de eletricidade por ano, se trocarem um esquentador a gás natural por um termoacumulador a eletricidade.
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