Os franceses estão mais ou menos a meio de um irritante período de 48 horas que o presidente da República, Emmanuel Macron, deu a si próprio para encontrar alguém que tenha a falta de sensatez política suficiente para assumir a pasta de primeiro-ministro – e depois disso consiga fazer passar um gabinete aceitável pela maioria da Assembleia Nacional e convença essa tripartida plateia da bondade, ou possivelmente da inevitabilidade do Orçamento do Estado que se apressará a apresenta-lhes.
Desde que, esta segunda-feira, o então primeiro-ministro, Sébastien Lecornu, pediu a demissão (que foi prontamente aceite), que Macron está a tentar ganhar tempo, pedindo ao seu escolhido que, apesar da sua incómoda posição de demissionário, tratasse de manter negociações com os partidos com representação parlamentar.
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