O Hamas não vai participar na assinatura oficial do acordo de paz com Israel, disse Hossam Badran, um dirigente do movimento islamista à AFP.
Israel e o Hamas concluíram na quinta-feira, no Egito, um acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor na sexta-feira, prevendo a libertação dos reféns detidos em Gaza dentro de 72 horas em troca de prisioneiros detidos por Israel.
Este acordo baseia-se num plano anunciado no final de setembro por Donald Trump para pôr fim a dois anos de guerra no território palestino.
O responsável do Hamas, em entrevista à agência France Presse (AFP), classificou ainda de “absurda” a ideia de expulsar os membros daquele grupo islamista da Faixa de Gaza.
“Os dirigentes do Hamas presentes na Faixa de Gaza estão na sua terra, a terra onde viveram, com as suas famílias e o seu povo. Portanto, é natural que lá permaneçam”, disse, considerando que expulsar palestinianos, sejam eles membros do Hamas ou não, “não tem sentido”.
Hossam Badran garantiu também que o Hamas irá “repelir a agressão”, caso Israel retome a ofensiva em Gaza.
Sobre o acordo de paz, o dirigente afirmou que o grupo espera negociações “muito mais complexas” na segunda fase do acordo anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
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