Os sindicatos de professores decidiram não avançar com uma greve às avaliações do terceiro período, optando por ações de visibilidade nas ruas, tendo início já na campanha para as europeias, e ações em tribunal.
A decisão dos sindicatos consta de uma declaração conjunta das dez estruturas sindicais entregue aos jornalistas numa conferência de imprensa esta quarta-feira, em Lisboa.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, disse que a reivindicação do tempo de serviço na íntegra “é um processo de luta, não é um momento” e que as organizações sindicais “estão confiantes” que irão atingir o objetivo na fase de luta que agora se inicia.
De acordo com o sindicalista, os dez sindicatos dos professores vão iniciar a sua campanha, comparando-se aos partidos que estão na estrada a fazer campanha eleitoral para as europeias. A campanha de “comícios de indignação” tem início no Porto, no próximo dia 20.
Seguem-lhe, então, protestos em Faro no dia 21 e Lisboa no dia 22. Os protestos chegam a Évora no dia 23 e a Coimbra no dia 24. Mário Nogueira defendeu que a luta pela contagem do tempo de serviço integral “não acabou”, e reconheceu que os docentes se têm “aproximado mais” do objetivo dos nove anos, quatro meses e dois dias.
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