[weglot_switcher]

Ucrânia terá aceite plano de paz norte-americano para acabar com guerra

A CBS avança que apesar de já existir um acordo entre o responsável norte-americano e o conselheiro de segurança nacional da Ucrânia, Rustem Umerov, para um acordo de paz, ainda faltam definir os detalhes.
25 Novembro 2025, 13h39

A Ucrânia terá aceite o plano de paz que foi proposta pela administração norte-americana, presidida por Donald Trump, que colocaria um fim na guerra, tendo por base um responsável norte-americana, avança a CBS.

Contudo de acordo com o mesmo meio de comunicação apesar de já existir um acordo entre o responsável norte-americano e o conselheiro de segurança nacional da Ucrânia, Rustem Umerov, ainda faltam definir os detalhes.

De acordo com a CBS, o conselheiro nacional da Ucrânia tem a expetativa que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, viaje para Washington antes do final de novembro para finalizar o acordo.

Esta notícia surge numa altura em que o secretário do Exército norte-americano, Dan Driscoll, está em Abu Dhabi reunido com entidades russas, segundo informações apuradas pela CBS junto de dois responsáveis ​​norte-americanos e de duas fontes diplomáticas. O mesmo meio de comunicação cita ainda uma quinta fonte que confirmou a presença de Dan Driscoll na capital dos Emirados Árabes Unidos.

A CBS diz ainda que um oficial militar norte-americano, em Abu Dhabi, avançou que Dan Driscoll esteve a negociar com os representantes da Rússia. Esse oficial transmitiu que Dan Driscoll “está otimista” e que é esperado que se “receba um retorno dos russos em breve”.

Contudo a CBS também diz que ainda não é claro quem faz parte da delegação norte-americana que está em Abu Dhabi. Contudo de acordo com um responsável norte-americano, refere a CBS, uma delegação ucraniana também estaria presidente e em contacto com Dan Driscoll e a sua equipa.

Estados Unidos e Ucrânia atualizaram plano de paz

Washington e Kiev declararam que, na sequência das conversações mantidas em Genebra, “desenvolveram um quadro de paz atualizado e aperfeiçoado”, depois de reafirmarem que “qualquer acordo futuro deve respeitar plenamente a soberania da Ucrânia”.

Num comunicado conjunto, divulgado no domingo pela Casa Branca, refere-se que as conversações sobre o plano de paz proposto por Washington para selar a paz entre a Ucrânia e a Rússia foram “construtivas, focadas e respeitosas”, além de produtivas, uma vez que “mostraram progressos significativos na harmonização de posições e na identificação de próximos passos claros”.

O diálogo de Genebra reafirmou “que qualquer acordo futuro deve respeitar plenamente a soberania da Ucrânia e alcançar uma paz justa e sustentável”, afirmam as duas partes.

“Como resultado das conversações, as partes desenvolveram um quadro de paz atualizado e aperfeiçoado”, acrescenta-se no comunicado, onde ainda se lê que “a delegação ucraniana reafirmou a sua gratidão pelo forte compromisso dos Estados Unidos e pessoalmente do Presidente Donald J. Trump pelos esforços incansáveis para acabar com a guerra e a perda de vidas”.

O texto insiste que, tal como os representantes de ambos os países afirmaram no domingo, a aprovação final do novo roteiro para a paz na Ucrânia depende dos presidentes de ambas as nações, que vão continuar a “trabalhar intensamente em propostas conjuntas nos próximos dias” e a manter-se “em estreito contacto com os parceiros europeus à medida que o processo avança”.

Plano previa cedência de territórios

Numa versão anterior o plano de paz, que contava com o apoio dos Estados Unidos, e ao qual a Reuters teve acesso, incluía a renúncia pela Ucrânia de toda a região do Donbas e a redução significativa das suas forças armadas, limitando o seu exército a 600 mil. O plano previa também o reconhecimento da Crimeia, Luhansk e Donetsk como territórios da Rússia e a retirada das forças ucranianas de parte da região de Donetsk que controlavam.

“Este plano foi elaborado imediatamente após discussões com um dos membros mais graduados do governo do Presidente Zelensky, Rustem Umerov, que concordou com a maior parte do plano, após ter feito várias modificações, e o apresentou ao presidente Zelensky”, dizia um alto funcionário norte-americano, citado pela Reuters.

Atualizado às 15h40


Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.