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Chega diz que encerramento de fronteiras é “a chave” do que devia ter sido feito “há muito tempo”

O deputado único e presidente do Chega, André Ventura, acusou novamente o Governo de falhar no combate à pandemia, sobretudo no que toca às escolas, com a proibição do ensino à distância nas escolas privadas.
28 Janeiro 2021, 15h52

O Chega defendeu esta quinta-feira que o encerramento de fronteiras é uma medida que já devia ter sido tomada há mais tempo para combater a pandemia da Covid-19. O deputado único e presidente do Chega, André Ventura, acusou novamente o Governo de falhar no combate à pandemia, sobretudo no que toca às escolas, com a proibição do ensino à distância nas escolas privadas.

“O encerramento de fronteiras era a chave do que deveríamos ter feito há muito tempo. Agora que olhamos para os melhores exemplos e que todos os melhores exemplos fecharam fronteiras, percebemos que errámos. Mas também percebemos que errámos quando são outros países, como a Alemanha, a fechar-nos portas”, referiu André Ventura, no debate sobre a renovação do estado de emergência, no Parlamento.

André Ventura criticou também a falta de preparação do ensino à distância nas escolas públicas e alertou que “os computadores que foram prometidos nunca foram entregues” e “foram comprados oito meses depois de terem sido prometidos”. “Foi por isso que foi proibido o ensino à distância e que se encerraram escolas, ziguezagueando entre o ensino em Portugal, brincando-se com pais, crianças e jovens”, atirou.

A renovação do estado de emergência vai permitir ao Governo manter o confinamento geral e as medidas decretadas para travar a pandemia de Covid-19 em Portugal, abrindo a porta ao fecho de fronteiras e ao ensino à distância. O decreto presidencial prevê também a mobilização de “profissionais de saúde reformados e reservistas ou que tenham obtido a sua qualificação no estrangeiro” para a prestação de cuidados de saúde e a proibição da divulgação de “saldos, promoções ou liquidações”.

O decreto presidencial deverá ser aprovado, com os votos favoráveis do PS e PSD, que juntos somam mais de dois terços dos deputados (maioria necessária para aprovar o estado de emergência).

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