Wall Street fecha em alta nesta sessão de terça-feira impulsionada pelas contas convincentes apresentadas pela Coca-Cola, Biogen e outras empresas.
A Coca-Cola subiu em bolsa 6,07% e a Biogen subiu 4,9%. No que toca aos resultados, a Coca-Cola aumentou a sua receita no segundo trimestre em 6,1% e reportou um lucro por ação de 0,61 dólares acima dos 0,54 dólares há um ano atrás. A Coca-Cola deve os resultados sólidos no segundo trimestre à subida dos preços das suas bebidas e ao aumento dos volumes de vendas das sodas, que lhe permitiram contrariar as consequências negativas de um dólar forte.
No fecho do mercado, a Snap e a Visa publicaram as suas contas. Em relação ao índice Nasdaq, da tecnologia, os analistas têm apontado que mesmo que atinja bons resultados, pode ser prejudicado na bolsa de valores pelo contágio da Netflix.
O Dow Jones subiu +0,65% para 27.349,19 pontos; o S&P 500 avançou 0,68% para 3.005,5 pontos e o Nasdaq ganhou +0,58% para 8.251 pontos.
A agenda de resultados dominou as atenções dos investidores com as reações positivas da Lockheed Martin, United Technologies, Coca-Cola e Kimberly-Clark.
O conglomerado industrial norte-americano United Technologies reviu em alta os seus objetivos financeiros anuais depois de ter superado as expectativas no segundo trimestre, devido ao aumento dos seus equipamentos aeronáuticos. O título ganhou 1,5%.
Os investidores esperam agora pelos resultados trimestrais de vários grupos da tecnologia, como Amazon, Google e Facebook, que devem ser conhecidos ainda esta semana. O Facebook divulga os seus resultados na quarta-feira, a Alphabet, ‘holding’ do Google, apresenta-os na quinta-feira e a Amazon também publica as suas contas na quinta-feira.
A Apple (+ 0,78%) acompanhou a valorização do mercado com a notícia de que estará perto de fechar a compra de uma unidade da Intel.
Os investidores estão a seguir com atenção o conflito comercial entre os EUA e a China na medida em que debilita o crescimento mundial.
Em termos macroeconómicos o mais recente boletim económico do FMI voltou a rever em baixa o ritmo de crescimento económico mundial.
As tensões comerciais persistentes são uma das razões pelas quais o Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu em baixa a sua previsão de crescimento da economia mundial em 2019.
O FMI prevê agora uma expansão de 3,2% em 2019 e 3,5% em 2020, o que é inferior em 0,1 pontos percentuais às previsões divulgadas em abril.
A bolsa nova-iorquina também reagiu com alívio ao compromisso entre republicanos e democratas sobre o Orçamento, que permite um aumento da dívida.
O petróleo WTI sobe 0,98% para 56,77 dólares.
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