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Boris Johnson vai injetar 1,96 mil milhões de euros no SNS britânico

Após assumir as funções de primeiro-ministro, e com o Brexit marcado para 31 de outubro, Johnson tomou a sua primeira decisão e confirmou o plano que pretende melhorar as instalações e a contratação de mais profissionais em todo o país. Vão ser injetados 1,96 mil milhões de euros no Serviço de Saúde britânico.
EPA/VICKIE FLORES
5 Agosto 2019, 18h06

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou esta segunda-feira, 5 de agosto, uma injeção de 1,8 mil milhões de libras (1,96 mil milhões de euros) para melhorar o Serviço Nacional de Saúde britânico. Durante a sua campanha para que fosse eleito, esta era uma das suas promessas, revela o ‘El Mundo’.

Boris Johnson utilizou o Serviço Nacional de Saúde como argumento para defender a saída do Reino Unido da União Europeia, em 2016. Na altura, o agora primeiro-ministro alegou que o dinheiro que se iria canalizar para o bloco comunitário, podia ser direcionado para melhorar a saúde pública.

O primeiro-ministro chegou a dizer, em 2016, que o Reino Unido poderia gastar 350 milhões de libras (380 milhões de euros) por semana em assistência médica para os britânicos, caso se acabasse com o bloco comunitário.

Após assumir as funções de primeiro-ministro, e com o Brexit marcado para 31 de outubro, Johnson tomou a sua primeira decisão e confirmou o plano que pretende melhorar as instalações e a contratação de mais profissionais em todo o país. No vídeo partilhado no seu Twitter, é explicado que o investimento se destina para mais camas, mais tecnologia de ponta e criação de alas.

O comunicado de Downing Street, revela que 850 milhões de libras (924 milhões de euros) seriam canalizados para melhorar vinte hospitais, e que os restantes mil milhões de libras (1,1 milhões de euros) iriam destinar-se para diversos programas de modernização que já se encontram em vigor.

Este investimento de 1,96 milhões de euros, complementam os fundos de 33,9 milhões de libras (36,9 milhões de euros) que o Reino Unido destina anualmente para o Serviço Nacional de Saúde. “É hora de encarar o desafio e garantir que o Serviço Nacional de Saúde receba os fundos que precisa”, sendo que o objetivo é “continuar a ter o melhor atendimento médico do mundo”, sublinhou Johnson.

O ministro da Saúde, Matt Hancock, aplaudiu o reforço no orçamento para “revitalizar” os hospitais e melhorar as instalações, com o intuito de abrir novas e melhores unidades. “É apenas o começo do nosso Plano de Infraestrutura de Saúde, cujos benefícios vão ser notados pelos pacientes durante os próximos anos”, comentou.

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