[weglot_switcher]

António Costa: “Tem havido incumprimento de serviços mínimos”

Primeiro-ministro realçou que, ao contrário do que tinha acontecido de manhã, o período da tarde registou um maior incumprimento dos serviços mínimos decretados pelo Governo.
12 Agosto 2019, 16h52

À saída da reunião com o Presidente da República, António Costa reconheceu que, ao contrário do que tinha acontecido de manhã, tem existido incumprimento dos serviços mínimos por parte dos motoristas de matérias perigosas com grande incidência desde as 14h30.

Nesse sentido, e tendo em conta este incumprimento, António Costa realçou que o transporte de mercadorias já está a ser efetuado por forças da GNR e PSP.

O primeiro-ministro foi questionado pelas zonas do país que estão mais carenciadas relativamente ao abastecimento de combustível, reconhecendo que a “situação mais complicada” verifica-se no Algarve.

Sobre a possibilidade de decretar requisição civil, como a ANTRAM tem vindo a solicitar de forma urgente, António Costa revelou que irá ter lugar, ao final desta tarde, uma reunião do Conselho de Ministros, em formato eletrónico. Dessa reunião, sairá uma decisão final relativamente à implementação de requisição civil.

 

ANTRAM quer requisição civil urgente

“Em Sines, os serviços mínimos estão a ser incumpridos a 100%, no Aeroporto de Lisboa deveriam estar a 100% e estão a 25%, na Petrogal, por exemplo, deveriam ter sido feitas 225 cargas e foram 48”, refere o comunicado enviado pela Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) à agência Lusa.

Segundo o representante legal da Antram, “tudo corria normalmente até às declarações públicas” do representante do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, Pedro Pardal Henriques, hoje de manhã.

A Antram adianta ainda que há motoristas que “abandonaram as empresas para se juntarem a Pedro Pardal Henriques e há empresas que não têm ninguém para fazer os serviços mínimos hoje à tarde”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.