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Sabe calcular a sua taxa de esforço?

Uma taxa de esforço superior a 35% apresenta-se como elevada, uma vez que não permite precaver uma situação de diminuição de rendimentos. Se a vossa taxa de esforço for elevada (superior a 35%), é urgente que se tomem algumas medidas, devendo começar por reorganizar o orçamento mensal.
8 Fevereiro 2021, 16h30

Quando as despesas superam os ganhos e a família já não consegue assumir todos os seus compromissos, surge a pergunta: estamos em situação de sobre-endividamento?

O sobre-endividamento acontece quando os rendimentos mensais de um agregado familiar são insuficientes para fazer face às suas despesas mensais.

As despesas mensais são compostas pelas despesas indispensáveis (alimentação, água, luz, eletricidade) e pelas despesas com prestações de crédito.

Considera-se que existe um elevado nível de endividamento, quando os rendimentos possibilitem apenas o pagamento das despesas mensais, não permitindo que fique algum dinheiro até ao final do mês. Nesta situação, considera-se que estamos perante uma taxa de esforço muito elevada.

A taxa de esforço permite-nos compreender qual o peso das prestações mensais de crédito (crédito à habitação, automóvel, pessoal ou cartão de crédito) no nosso rendimento. Basta calcular o valor total das prestações de crédito e dividi-lo pelo total dos rendimentos do agregado familiar. O valor resultante deverá ser multiplicado por 100, o que permite encontrar o valor da taxa de esforço em termos percentuais.

Uma taxa de esforço superior a 35% apresenta-se como elevada, uma vez que não permite precaver uma situação de diminuição de rendimentos, como por exemplo, os casos de desemprego ou cortes salariais. Se a vossa taxa de esforço for elevada (superior a 35%), é urgente que se tomem algumas medidas, devendo começar por reorganizar o orçamento mensal.

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