A falência da agência de viagens Thomas Cook vai afetar em 16 milhões de euros as contas da Fidelidade em 2019, de acordo com o jornal “Público” desta terça-feira, 1 de outubro.
O conglomerado chinês da Fosun é o maior acionista da Thomas Cook e desistiu do pacote de salvação que tinha preparado para assumir as perdas milionárias da agência de viagens.
A Fidelidade investiu no operador turístico britânico no primeiro trimestre de 2015, detendo agora 7,23%, com a Fosun a investir na Thomas Cook seis meses depois, detendo atualmente 18,1%. A Fosun é o acionista maioritário da Fidelidade com 85% do capital da seguradora.
Fonte oficial da Fidelidade confirmou ao “Público” a perda dos 16 milhões de euros, pelo menos, dado que a mesma fonte sem revelar os danos que a desvalorização gradual das ações da Thomas Cook foi tendo em 2018, reconhece que os mesmos tiveram impacto nas contas finais desse ano.
“Tendo em conta a descida continuada das cotações da Thomas Cook verificada em 2018, a maior parte da perda potencial atribuída a esta participação foi desde logo registada no exercício de 2018, por medida de prudência”, refere fonte da Fidelidade.
No ano passado a Fidelidade fechou o exercício com um aumento de 28% dos resultados líquidos, num total de 280 milhões de euros. Em Portugal, a Fosun controla também uma participação de 27% do BCP, tendo comprado a Luz Saúde e investido capital na REN.
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