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Governo distribui 101 milhões de euros de fundos europeus para aumentar eficiência energética

O apoio faz parte de um total de 730 milhões de euros provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e do Fundo de Coesão, que têm como destino a melhoria da eficiência energética. 
9 Outubro 2019, 19h49

O Governo anunciou esta quarta-feira, 9 de outubro, um total de 101 milhões de euros a serem distribuídos para aumentar a eficiência energética de empresas, administração local, habitação social e de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

O gabinete da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional e do gabinete do secretário de Estado da Energia são os responsáveis por entregar 24,5 milhões de euros a empresas, 32,5 milhões de euros para IPSS, 19 milhões de euros para os edifícios da administração local e 25 milhões de euros para os edifícios de habitação social, de um total de 101 milhões de euros de fundos europeus que foram lançados a concurso.

Este financiamento vai ser disponibilizado nos Programas Operacionais Regionais do Portugal 2020, sendo distribuído por todo o continente português. A zona norte vai receber 25 milhões de euros, o Centro vai receber 26 milhões de euros e Lisboa vai receber o maior montante, na ordem dos 33 milhões de euros. O Alentejo e o Algarve ficaram com as fatias mais pequenas, com 13 e 4 milhões de euros, respetivamente.

Este investimento total está enquadrado no Plano Nacional de Energia e Clima, o qual promove a descarbonização da economia e a transição energética tendo como base a neutralidade carbónica em 2050. O apoio faz parte de um total de 730 milhões de euros provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e do Fundo de Coesão, que têm como destino a melhoria da eficiência energética.

No caso das empresas, estes apoios servem para a instalação de novas tecnologias eficientes, substituição de frotas com veículos elétricos ou a gás natural e a instalação de painéis solares ou outras fontes de energia renovável. “Nos edifícios públicos ou privados, podem destinar-se à instalação de isolamento térmico na envolvente de edifícios, à instalação de janelas com corte térmico ou a soluções de iluminação que impliquem poupança de energia”, sustenta o comunicado.

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