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António Costa sobre plano de vacinação: “Não podemos, a partir de um fruto podre, diminuir uma operação de sucesso”

O primeiro-ministro frisou que de forma geral o plano de vacinação tem tido “sucesso geral” e tem decorrido de “forma correta”. Ainda assim, reconheceu que “existem casos que não cumprem a ordem devida para o processo de vacinação”.
4 Fevereiro 2021, 16h55

O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quinta-feira que não se pode ter em consideração um ato isolado, a demissão do coordenador da task force do plano de vacinação para reduzir o que tem sido uma operação “de sucesso” geral.

Quando questionado sobre a possibilidade de utilizar apoio do Exército e das Forças Armadas na task force, sugerida pelo PSD, António Costa desviou a resposta e apontou que “não podemos a partir de um fruto podre estar aqui a diminuir aquilo que tem sido uma operação de grande sucesso”.

À margem da sua visita ao serviço prisional de Caxias, o primeiro-ministro frisou que de forma geral o plano de vacinação tem tido “sucesso geral” e tem decorrido de “forma correta”. Ainda assim, reconheceu que “existem casos, não importa se são dez, se são 50, que não cumpre a ordem devida para o processo de vacinação”, em declarações aos jornalistas.

António Costa explicou que tendo sido registadas irregularidades no plano de vacinação, foi tomada “a decisão de participação ao Ministério Público dos casos que são conhecidos e que deve haver responsabilização”. Quanto à punição para quem não cumpra o plano de vacinação, o governante afirmou que os serviços jurídicos apontaram que este tipo de crime já é “enquadrável e punível”.

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