Depois de ter penalizado as bolsas europeias esta sexta-feira, a incerteza em torno do Brexit também teve impacto negativo em Wall Street, com o S&P 500, o tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones a encerrarem a última sessão da semana em território negativo.
O Goldman Sachs aumentou a sua estimativa quanto à probabilidade de o Brexit vir mesmo a acontecer, atribuindo agora 65% de hipóteses para tal. O banco norte-americano diz que as probabilidades para um não acordo entre a União Europeia e o Reino Unido se situam nos 10%.
O crescimento económico da China no terceiro trimestre também penalizou o sentimento do mercado, ao crescer 6%, o ritmo mais lento nos últimos 27 anos.
O S&P 500 caiu 0,40%, para 2.986,05 pontos; o Nasdaq perdeu 0,93%, para 7.868,49 pontos; e o Dow Jones perdeu 0,82%, para 26.804,30 pontos.
Nas empresas, o destaque do dia vai para a subida dos títulos da Coca-cola, que valorizaram 2% depois de empresa ter apresentado resultados trimestrais acima do do esperado e de ter revisto em alta o guidance.
A maior parte dos grandes bancos norte-americanos também apresentaram resultados esta semana e superaram as expectativas do mercado.
De resto, de acordo com a FactSet, 70 das empresas que integram o S&P 500 já apresentaram resultados, sendo que em 80% dos casos, superaram as expectativas do mercado.
Em sentido negativo, as ações da Johnson & Johnson tombaram 5% depois de ter sido noticiado que alguns produtos de pó-de-talco conterem amianto.
A Boeing também desvalorizou 5% depois de se saber que ocultou informações sensíveis sobre o modelo 737 Max à Administração de Aviação Federal norte-americana.
Nas matérias-primas, o West Texas Intermediate, referência para o mercado norte-americano, perde 0,35%, para 53,74 dólares. Em Londres, o barril de Brent, referência para o mercado europeu, cai 1,02%, para 59,30 dólares.
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