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Depois das praças europeias, Brexit penaliza Wall Street

O Goldman Sachs aumentou a sua estimativa quanto à probabilidade de o Brexit vir mesmo a acontecer, atribuindo agora 65% de hipóteses para que o divórcio entre a União Europeia e o Reino Unido ocorra no dia 31 de outubro.
Traders work on the floor of the New York Stock Exchange (NYSE) shortly before the closing bell in New York, U.S., January 6, 2017. REUTERS/Lucas Jackson
18 Outubro 2019, 21h21

Depois de ter penalizado as bolsas europeias esta sexta-feira, a incerteza em torno do Brexit também teve impacto negativo em Wall Street, com o S&P 500, o tecnológico Nasdaq e o industrial Dow Jones a encerrarem a última sessão da semana em território negativo.

O Goldman Sachs aumentou a sua estimativa quanto à probabilidade de o Brexit vir mesmo a acontecer, atribuindo agora 65% de hipóteses para tal. O banco norte-americano diz que as probabilidades para um não acordo entre a União Europeia e o Reino Unido se situam nos 10%.

O crescimento económico da China no terceiro trimestre também penalizou o sentimento do mercado, ao crescer 6%, o ritmo mais lento nos últimos 27 anos.

O S&P 500 caiu 0,40%, para 2.986,05 pontos; o Nasdaq perdeu 0,93%, para 7.868,49 pontos; e o Dow Jones perdeu 0,82%, para 26.804,30 pontos.

Nas empresas, o destaque do dia vai para a subida dos títulos da Coca-cola, que valorizaram 2% depois de empresa ter apresentado resultados trimestrais acima do do esperado e de ter revisto em alta o guidance. 

A maior parte dos grandes bancos norte-americanos também apresentaram resultados esta semana e superaram as expectativas do mercado.

De resto, de acordo com a FactSet, 70 das empresas que integram o S&P 500 já apresentaram resultados, sendo que em 80% dos casos, superaram as expectativas do mercado.

Em sentido negativo, as ações da Johnson & Johnson tombaram 5% depois de ter sido noticiado que alguns produtos de pó-de-talco conterem amianto.

A Boeing também desvalorizou 5% depois de se saber que ocultou informações sensíveis sobre o modelo 737 Max à Administração de Aviação Federal norte-americana.

Nas matérias-primas, o West Texas Intermediate, referência para o mercado norte-americano, perde 0,35%, para 53,74 dólares. Em Londres, o barril de Brent, referência para o mercado europeu, cai 1,02%, para 59,30 dólares.

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