Em janeiro o primeiro-ministro anunciou uma pausa letiva de 15 dias. No entanto, as aulas regressam a 8 de fevereiro, mas em formato online. As aulas à distância levantam algumas questões e como tal alguns partidos, como o Partido Social Democrata (PSD), CDS-PP e Partido Ecologista Os Verdes (PEV), já pediram ao ministro da Educação que fosse ao Parlamento prestar esclarecimentos.
O mais recente pedido veio da parte dos ecologistas que esta sexta-feira pediram ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que clarificasse algumas questões em torno do ensino. A preocupação do PEV remete para os “profissionais que estão impossibilitados de beneficiar de qualquer medida de apoio e acompanhamento de filhos menores de 12 anos, assim como os respetivos cônjuges”.
Na quinta-feira, foi a vez do PSD de requerer a presença de Tiago Brandão Rodrigues no Parlamento. No documento os social-democratas frisaram que o país não está devidamente preparado para o regresso ao ensino à distância.
“Os diretores das escolas queixam-se da falta de 300 mil computadores e de técnicos de informática. A capacitação dos docentes em ferramentas digitais ainda não teve início. A produção de conteúdos específicos e de ferramentas adicionais para o acompanhamento dos alunos não saiu do papel. Um conjunto de bloqueios e falhas estruturais e graves que não poderão ser contornas ou resolvidas em apenas duas semanas”, sublinha o partido liderado por Rui Rio.
A 25 de janeiro, o CDS-PP requereu audição com “urgência” na Assembleia da República. No documento, os centristas salientam que “o ensino presencial é a opção preferencial” e o ensino à distância tem “muitas assimetrias e limitações”. O CDS lembra também que o partido “insistiu atempadamente para que fosse ponderado” o encerramento dos estabelecimentos de ensino devido à “disseminação da pandemia e a sua evolução exponencial” entre os mais jovens.
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