Ana Mendes Godinho afirma que “osalário mínimo tem também um objetivo claro de ser instrumento de politica de aumento das condições de vida dos trabalhadores”. Em entrevista esta quarta-feira na TVI24, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Nacional, assumiu ainda que “o objetivo do Governo passa por “encontrar um valor equilibrado que permita corresponder ao objetivo e meta para tentar atingir em 2023 os 750 euros de salário mínimo nacional.
Questionada sobre a reunião de hoje em Concertação Social, Ana Mendes Godinho assumiu que “a grande preocupação que tivemos desde inicio é assumir a importância da Concertação Social para a discussão das matérias de rendimentos e política de competitividade”.
Como tal, a ministra do Trabalho salienta que foi necessário “encontrar um espaço para ouvir e debater os vários parceiros sociais sobre as posições e perspetivas do salário mínimo, percebendo que havia propostas muito diferentes”.
Valor 635 euros
Já sobre o aumento do salário mínimo para os 635 euros, Ana Mendes Godinho, indica que “a Concertação Social tem um objetivo comum e que foi assumido por todos os parceiros que é o objetivo da valorização dos salários e um acordo global sobre rendimentos”, acrescentando que “queremos implementar medidas que correspondam à ambição do país. Criámos mais de 86 mil postos de trabalho”.
Contrapartida aos patrões
Em relação às contrapartidas a serem dadas aos patrões a ministra do Trabalha realça que “todos os parceiros sociais entenderam que para a determinação deste valor do salário mínimo para 2020, não haveria qualquer contrapartida, nem para a fixação do salário mínimo ao longo destes quatro anos”.
Já “diferente é o acordo que procuramos encontrar em termos de política global de rendimentos e competitividade, onde o objetivo é criar instrumentos para que a economia continue a crescer”, refere Ana Mendes Godinho.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Nacional assume que o Governo está “a tentar a recuperar prémio salarial para jovens licenciados e a reposição da capacidade de rendimento”, frisando que “há uma grande necessidade de melhorar a relação Estado-Cidadãos-Empresas”.
A finalizar, Ana Mendes Godinho delineou outro objetivo do Executivo que passa por “repor o peso que os salários tinham em termos de PIB, destacando que houve perda real do poder de compra dos portugueses”.
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