João Vítor Tavares Saraiva, para o mundo do futebol de praia também conhecido por Madjer, terminou no último domingo, 1 de dezembro, a sua carreira nas areias aos 42 anos. A despedida não podia ter corrido da melhor forma, com a conquista do terceiro campeonato do mundo ao serviço da seleção nacional, derrotando na final, disputada em Assunción, capital do Paraguai, a congénere italiana por 6-4. As lágrimas do ala português ainda o jogo não havia terminado eram um pronúncio daquilo que o próprio haveria de comunicar já depois de ter erguido o troféu. “São lágrimas de despedida, uma despedida orgulhosa deste grupo e desta família. Fiz parte de um capítulo maravilhoso desta modalidade. Pertenci a grupos fantásticos, fui treinado por pessoas incríveis, que me ajudaram a crescer – não só em termos desportivos, mas humanos também. Saio do futebol de praia como um homem realizado e com vários exemplos para a minha vida. As minhas lágrimas significam um orgulho imenso em ser português em todos os momentos, e não só naqueles em que estamos ‘por cima’”, afirmou ao Canal 11.
Para trás fica uma carreira que, à semelhança de muitos jovens, começou nos relvados, com uma experiência no Estoril Praia e que mais tarde voltaria a tentar no Vitória Guimarães. Mas o destino do de Madjer estava traçado para ser nas areias, onde se distinguiu pelo seu forte remate de meia distância, pelos pontapés acrobáticos, mas também o respeito e admiração que foi ganhando por colegas de equipa e adversários à medida que ia conquistando títulos atrás de títulos. Razões que levaram a revista “France Football” no passado mês de outubro a classificar Madjer como o melhor jogador de sempre no futebol de praia. E, tal como surge na descrição feita pelos franceses, “o seu palmarés fala por ele”.
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