O ex-ministro da Economia Manuel Caldeira Cabral referiu, durante a conferência sobre “Competitividade” que está a fazer nesta segunda-feira na SEDES – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, que também no que toca a investimento direto estrangeiro (IDE) existem sinais positivos na economia portuguesa.
”O stock de investimento estrangeiro está a atingir máximos”, disse o economista, sublinhando que a tendência verificada nos últimos anos, e que também já se verificava nos anos da intervenção da troika, implica tanto privatizações e vendas de empresas já existentes a investidores estrangeiros como também a instalação de novas empresas e criação de fábricas.
”O crescimento nos últimos três anos aumentou muito, mas mesmo no período da crise foi interessante”, afirmou Caldeira Cabral, realçando o contraste com o período anterior, entre 1995 e 2005.
Igualmente valorizado pelo economista foi o facto de grande parte dos grandes projetos de investimento direto estrangeiro não se terem concretizado nas regiões de Lisboa e do Porto. Um dos exemplos que avançou foi a instalação de fábricas ligadas à indústria aeronáutica, muito concentrada no Alentejo, incluindo a brasileira Embraer.
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