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Costa quer vacinar 1,4 milhões de portugueses até abril

Primeiro-ministro diz que o objetivo da vacinação integral do pessoal de saúde considerado prioritário “está cumprido”. Agentes da PSP e da GNR começam hoje a ser vacinados.
António Cotrim / Lusa
13 Fevereiro 2021, 10h42

O primeiro-ministro, António Costa, diz que o objetivo de assegurar a vacinação integral do pessoal de saúde considerado prioritário “está cumprido” e mantém o objectivo de ter 1,4 milhões de portugueses vacinados até ao princípio de abril.

O chefe do Executivo assinalou que foi “essencial” assegurar a vacinação integral de todo o pessoal de saúde, considerado prioritário para enfrentar a pandemia, num objetivo que “está cumprido” e “começámos a alargar” o universo, explicou em declarações aos jornalista este sábado, no arranque da vacinação dos agentes da PSP e militares da GNR.

“Foi cumprido já o primeiro objetivo de vacinação integral de todos os residentes em lares e de todos aqueles que trabalham em lares, porque sabemos que era uma zona de maior risco e começou já a decorrer, está em curso, de todos os maiores de 80 anos e de todos aqueles que com mais de 50 anos têm alguma doença de risco associada”, afirmou, explicando que “cerca de 20 mil elementos das forças de segurança, guarda nacional republicana, política de segurança pública” irão agora começar a ser vacinados.

O primeiro-ministro elogiou o trabalho dos agentes de segurança pública, frisando que “desde o início da pandemia têm sido indispensáveis para gerir esta situação, para além das suas missões do dia a dia que prestam para assegurar a segurança dos portugueses”.

“O objetivo que temos é que até ao princípio de abril consigamos cumprir o objetivo de vacinar cerca de 1 milhão e 400 mil portugueses, entre aqueles que estão no grupo de risco prioritário, entre aqueles que prestam serviço nos serviços essenciais para assegurar o funcionamento normal do Estado e a proteção dos portugueses”, vincou ainda.

Realçou que “a fase seguinte, será a fase mais exigente” e “será a fase em que já podemos dispor de um maior número de vacinas e em que podemos começar a alargar sucessivamente o universo de portugueses e portuguesas a serem vacinados”.

Porém, apelou aos portugueses para não baixarem a guarda e manterem todos os cuidados necessários. “Mais do que a vacina é o comportamento de cada um de nós que trava a expansão da pandemia”, defendeu.

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