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Wall Street regressa aos ganhos no arranque da última sessão da semana

Os três índices norte-americanos voltaram aos ganhos. As subidas surgem depois de a secretária do Tesouro dos Estados Unidos ter dito que credita que um acordo para estímulo de 1,9 biliões de dólares poderia auxiliar o país a voltar ao pleno emprego no período de um ano.
Brendan McDermid / Reuters
19 Fevereiro 2021, 14h55

A bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta sexta-feira, a última da semana, em terreno positivo, impulsionada por algumas cotadas do sector tecnológico. A Apple é um desses casos, ao avançar 0,15% para 29,91 dólares, bem como o grupo de produtos agrícolas Deere & Company, que dispara 9,27% para 328,07 dólares no índice tecnológico norte-americano.

Em Wall Street, cerca de 15 minutos depois do arranque da sessão, o sentimento é otimista. O índice industrial Dow Jones sobe 0,12% para 31.530,95 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 soma 0,17% para os 3.920,55 pontos. Já o Nasdaq ganha 0,35% para os 13.914,15 pontos. Já o Russell 2000 valoriza 0,93% para os 2.242,10 pontos.

“A motivar hoje os investidores está um estudo em Israel sobre a vacina da Pzifer/BioNTech, que apontou para uma redução de 85% nas infeções com apenas a primeira dose, bem como o pedido das farmacêuticas à FDA para aprovar o armazenamento da vacina Covid-19 a temperaturas mais baixas”, refere Ramiro Loureiro, trader do Millennium bcp.

Destaque ainda para as declarações da secretária do Tesouro norte-americano, de que é necessário um grande pacote de ajuda ao impacto da Covid-19 para uma recuperação total nos Estados Unidos. Aliás, Janet Yellen acredita que um acordo para estímulo de 1,9 biliões de dólares poderia auxiliar o país a voltar ao pleno emprego no período de um ano, conforme adiantou à “CNBC”.

“A Novavax segue igualmente animada depois de afirmar que entrou num pacto com o programa da OMS Covax para a distribuição de doses da vacina experimentar contra a Covid-19”, sublinhou ainda o analista, numa nota de mercado.

Por outro lado, o Facebook perde 1,11% para 266,40 dólares, numa altura em que a rede social está a ser notícia na Austrália depois de anunciar que iria bloquear o acesso de utilizadores australianos a notícias na sua plataforma, impedindo-os de ver ou partilhar artigos da comunicação social (local ou internacional).

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