Ana Paula Zacarias não esconde os riscos de não conseguir concretizar todos os objetivos ambicionados para a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, que termina no final de junho. Contudo, a secretária de Estado dos Assuntos Europeus – ou, como alguns lhe chamam, a “oleadora da máquina da presidência” – acredita que será possível pôr no terreno até junho a “vitamina” contra a crise. Com a expectativa de ver alguns planos de recuperação aprovados até maio, quer ainda deixar todos os regulamentos do próximo Quadro Financeiro Plurianual fechados até março.
A revisão em baixa das previsões económicas tornou ainda mais urgente a concretização da bazuca europeia?
Sem dúvida nenhuma. Esse é um dos grandes objetivos a atingir durante a presidência portuguesa. Temos de combinar, por um lado, a resiliência em termos de saúde pública e de avanço nos programas de vacinação e, em simultâneo, trabalhar no projeto de recuperação económica e de resiliência. É muito urgente agora que, depois da aprovação do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, que entra em vigor esta sexta-feira, que os Estados-membros levem a decisão de recursos próprios aos parlamentos nacionais para ratificação de maneira a que a Comissão Europeia possa ir levantar dinheiro aos mercados financeiros. É preciso que isso se acelere.
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