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Regulador brasileiro abre processo sobre mudança de presidente da Petrobras

Jair Bolsonaro anunciou pelas redes sociais que o general Silva e Luna seria o novo presidente da Petrobras, sucedendo a Roberto Castello Branco. A Comissão de Valores Mobiliários abriu um dia depois um processo administrativo que envolve a petrolífera estatal.
22 Fevereiro 2021, 19h37

O regulador brasileiro dos mercados, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), abriu um processo administrativo que envolve a Petrobras, um dia depois de o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ter anunciado mudanças na Conselho de Administração, nomeando o general Joaquim Silva e Luna para suceder a Roberto Castello Branco.

O processo administrativo da CVM foi aberto este sábado e a sinalização já ficou disponível no site do regulador, que disse durante o fim de semana que “acompanha e analisa informações e movimentações envolvendo companhias abertas, tomando as medidas cabíveis, sempre que necessário”, segundo os meios de comunicação brasileiros.

Em causa pode estar o facto de a nomeação não ter sido previamente comunicado ao mercado, já que segundo os jornais brasileiros, a CVM remeteu para um artigo de 2016 que a regulação determina a divulgação ao mercado de qualquer facto relevante na gestão de uma empresa, tal como aconteceu com a gigante brasileira.

Jair Bolsonaro anunciou nas redes sociais na noite de sexta-feira que “o Governo decidiu indicar o senhor Joaquim Silva e Luna para cumprir uma nova missão, como conselheiro de administração e presidente da Petrobras, após o encerramento do ciclo, superior a dois anos, do atual presidente, senhor Roberto Castello Branco”, dias depois de ter criticado a gestão da Petrobras. Segundo a “Exame“, a alteração não terá sido previamente comunicada a Roberto Castello Branco.

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