Uma firma de índole conspirativa, que engloba desde o “New York Times” até aos líderes do Partido Republicano, será a responsável por aquilo a que Donald Trump, candidato republicano às eleições presidenciais dos Estados Unidos, a 8 de novembro, classifica como uma tentativa “do sistema” ou “establishment” para o prejudicar e impedir de suceder a Barack Obama.
Esta teoria da conspiração foi já várias vezes abordada pelo milionário que, num comício em West Palm Beach, na Florida, voltou à carga. “Sabem que, caso ganhemos, o seu poder desaparece e regressa a todos vós, ou seja, ao povo”, afirmou, citado pela imprensa local.
As palavras de Trump são, afinal, sobretudo uma reação a acusações de diversas mulheres que se referiram às suas atitudes de cariz sexual: Jessica Leeds, Rachel Crooks e Natasha Stoynoff, esta última jornalista da revista “People”, contaram episódios em que alegam ter sido incomodadas por alegados avanços impróprios de Donald Trump.
Em West Palm Beach, o candidato republicano respondeu com desdém, apelando aos presentes no comício que olhassem bem, por exemplo, para Stoynoff e para as suas palavras, insinuando que nunca tentaria algo junto de alguém com o aspeto da jornalista.
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