“Sabemos que os fundos colocados pela União Europeia para os Estados-membros recuperarem estão sujeitos a condicionalismos […] e restrições. O Governo tem que decidir o que é necessário para o desenvolvimento do país, não pode ficar submetido a estas restrições que nos são impostas”, afirmou Isabel Camarinha, em declarações à Lusa, durante a concentração organizada pela intersindical, em Lisboa.
Conforme sublinhou a sindicalista, não se pode aceitar que os fundos excluam “áreas necessárias e imprescindíveis”, por isso, os trabalhadores “exigem a mudança destas opções de submissão”.
Apesar de reconhecer que as medidas levadas a cabo pelo executivo trouxeram “alguma melhoria” para os trabalhadores”, a líder da central sindical notou que são ainda insuficientes e, maioritariamente, direcionada para os grandes grupos.
Cerca de quatro centenas de pessoas concentraram-se hoje no Cais do Sodré, em Lisboa, pelas 15:00, tendo seguido em direção à Assembleia da República.
Os trabalhadores empunhavam faixas da intersindical, onde se liam frases de ordem como: “Por um Portugal com futuro” ou “Queremos estabilidade”.
Vários manifestantes transportavam ainda seringas de imitação, apelando à sindicalização.
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