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Confiança dos consumidores em máximos desde o ano 2000

A recuperação do indicador de confiança dos Consumidores deveu-se ao contributo positivo das perspetivas relativas à evolução do desemprego e das expetativas relativas à situação económica do país.
29 Novembro 2016, 10h17

De acordo com os dados divulgados hoje pelo INE, o indicador de confiança dos consumidores situou-se em -10,5 no corrente mês face a -11,6 no mês passado, atingindo o valor máximo desde outubro de 2000. A evolução do indicador em novembro resultou sobretudo do contributo positivo das perspetivas relativas à evolução do desemprego e, em menor grau, do contributo das perspetivas relativas à situação económica do país. As apreciações da evolução da situação financeira do agregado familiar aumentaram de forma ténue.

Em relação à situação económica do país, o INE refere que “o saldo de respostas extremas das opiniões sobre a evolução da situação económica do país aumentou em outubro e novembro, mais expressivamente no último mês, atingindo o valor máximo desde março de 2000”. O saldo das expectativas relativas à situação económica do país recuperou nos últimos três meses, após ter diminuído nos três meses precedentes.

O saldo das apreciações sobre a evolução da situação financeira do agregado familiar diminuiu de forma ténue em novembro, após ter atingindo em outubro o valor máximo desde novembro de 2001, na sequência da trajetória ascendente iniciada em junho de 2013. O saldo das perspetivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar voltou a aumentar ligeiramente em novembro, renovando o valor máximo desde setembro de 2000.

As opiniões sobre a evolução da poupança no momento atual recuperaram nos últimos três meses, após um agravamento nos três meses anteriores. Por sua vez, as expetativas sobre a evolução da poupança estabilizaram no valor máximo desde abril de 2015, na sequência dos aumentos observados nos quatro meses precedentes.

O saldo de respostas extremas das apreciações sobre a realização de compras importantes diminuiu no mês de referência, interrompendo o movimento ascendente iniciado em janeiro e após ter atingido em outubro o valor máximo desde janeiro de 2004. No mesmo sentido, o saldo das expetativas de realização de compras importantes diminuiu em novembro após ter estabilizado no mês precedente no valor máximo desde abril de 2010.

O saldo das perspetivas relativas à evolução do desemprego diminuiu nos últimos três meses, de forma mais significativa em novembro, atingindo o valor mínimo da série.

O saldo das opiniões sobre a evolução dos preços aumentou em novembro, após ter estabilizado em outubro, interrompendo o movimento descendente verificado desde junho. As expetativas de evolução dos preços diminuíram ligeiramente no mês de referência, após o forte aumento verificado em outubro ter interrompido o perfil descendente verificado nos cinco meses anteriores.

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