Numa nota sobre as projeções plurianuais com as PPP no Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), a que a agência Lusa teve hoje acesso, a UTAO conclui que os “encargos líquidos totais com as PPP entre 2016 e 2043 foram revistas em alta face ao previsto no Orçamento de Estado para 2016 (OE2016), quer em termos nominais, quer em termos do valor atualizado para este ano”.
Em termos nominais, apontam os técnicos independentes que trabalham junto da comissão parlamentar de orçamento, essa revisão em alta ascende a cerca de 434 milhões de euros, dos quais 210 milhões dizem respeito a parcerias no setor rodoviário e 235 milhões de euros a PPP do setor da saúde.
“O maior contributo para a revisão em alta dos encargos plurianuais com as PPP advém das parcerias do setor da saúde, encontrando-se concentrado no período 2017-2021”, afirma a UTAO.
A entidade explica que o aumento previsto incide sobretudo na componente clínica, “relacionada com a prestação de cuidados de saúde (Entidades Gestoras dos Estabelecimentos), cujo acréscimo previsto no período foi de 229 milhões de euros, uma vez que a previsão para a componente dos encargos relacionada com as infraestruturas (Entidades Gestoras dos Edifícios) registou uma revisão de cerca de seis milhões de euros”.
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